terça-feira, 9 de junho de 2009

Pós-Modernidade Cultural


Hippie (Modelo) Punk (Brody Dalle) Heavy Metal (Doro)


Glam Rock (David Bowie) Hard Rock (Axl Rose) Pós-Punk (Robert Smith)

“Pós-Modernidade e Subjetividade Pós-Moderna”, de Marília Antunes Dantas, psicóloga formada pela PUC-RJ em certo trecho ela começa dizendo: “A polêmica engendrada pela contemporaneidade traz à discussão as transformações produzidas atualmente em todos os âmbitos da vida social ocidental comparativamente aos modelos prescritos pela modernidade” “Gestada nos anos 50, a pós-modernidade surge num cenário intelectual mundial a partir do final dos anos 70, com o advento da cultura de massa, da televisão, do rock, da pílula, da mini-saia, do movimento feminista, da rápida expansão do consumo de massa, do neoliberalismo, da globalização, no descrédito nas grandes ideologias, no enfraquecimento das normas disciplinares e autoritárias” Tomamos a liberdade de fazer esse post pensando nessas palavras da autora, relacionando-as com a música, que é o assunto abordado no blog.

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo, com a televisão, revistas e rádios ditando modas. Alguns garotos percebiam que a música era um grande sonho libertário e a melhor forma de se expressar. Grupos que, influenciados pela música negra americana, e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis acabaram se sobressaindo e assim aparecendo na mídia os Beatles, e os Rolling Stones. De um lado os garotos de Liverpool, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, vestidos com ternos, cabelos arrumados, sempre sorrindo com a maioria de suas letras falando de amor. De outro lado, Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado. Os garotos do Rolling Stones eram o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Rolling Stones era durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock. Nessa época ou você adotava as idéias dos Beatles ou as idéias dos Rolling Stones. Era mais fácil para as pessoas que se espelhavam e compartilhavam das mesmas idéias de suas músicas, assimilar um ou outro de acordo com sua subjetividade.

Conforme os anos foram passando as pessoas continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Provocaram uma série de novas ordens, fazendo surgir novos estilos de música sobre o homem, sobre a condição humana, sobre a subjetividade e sobre cada um de seus diversos modelos. Surgindo novas “modas” como o psicodelismo do The Doors, o movimento Hippie com Janis Joplin, o rock progressivo do Pink Floyd, o Punk com os Ramones, o Heavy Metal com Judas Priest, o Glam Rock com David Bowie. Nos anos 80 o Hard Rock com Skid Row, o Pós-punk com os góticos do The Cure, a era New Wave, com The B-52’s. Nos anos 90 dando início ao movimento Grunge com Nirvana. A partir daí houve uma epidemia de novos estilos de música, como o Thrash Metal, Doom Metal, Black Metal, Metal Melódico, Metal Sinfônico, Death Metal, Rock Progressivo, Hardcore, Rock Industrial, New Metal, Emocore, etc.

A contemporaneidade traz transformações na vida social de todos nós, seja nas crenças, religião ou cultura. Nos anos 60 se tinha apenas duas opções de identificação. Ou você gostava de Beatles ou de Rolling Stones. Com o passar do tempo a necessidade de se auto afirmar e de buscar nossas identidades, nós criamos novas modas, novas formas de pensar, novas verdades surgiram, novos estilos de música também surgiram. “A Condição Pós-Moderna”, permitiu a cada indivíduo não mais seguir necessariamente uma direção preestabelecida pela tradição como gostar somente de Beatles ou Rolling Stones. Possibilitando assumir a responsabilidade e liberdade de ação e de produção de si, na qual a manifestação dos desejos subjetivos, do amor-próprio e da realização individual assumem a condição de valores supremos, dando início a novos caminhos e escolhas, como todas as outras formas de pensar, agir, se vestir, de outros estilos musicais que surgiram depois dos Beatles e Rolling Stones.


New Wave (Kate Pierson) Grunge (Kurt Cobain) New Metal (Otep Shamaya)


Doom Metal (Peter Steele) Metal Sinfônico (Tarja Turunen) Emocore (Hayley Williams)

Veja abaixo o clipe da música "Decode" do Paramore:




John (Equipe New Vintage Music) e Hayley Williams(Vocalista do Paramore)

4 comentários:

  1. Ótima banda, não encontro nada dela em nenhum lugar

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  2. A sociedade "Moderna" acabou se impondo,taxando novas MODAS; deixando a antiguidade de lado. Hoje você pode gostar de Beatles, mais tbm gostar de Nirvana, do Nirvana ao Paramore como é o meu caso. Acho que acabamos "titulando" as pessoas por essas preferências, que na minha opnião não é nada agradável... acho que vai do desejo, da paixão que cada um sente, seja tanto pela música, ou pela religião, pela "cultura" em que se quer viver, como foi dito. Acho que tanto os mais "antigos" quanto os mais "novos" tem que sim, ter escolhas.

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  3. tem muitas pessoas que buscam a identidade noque elas escutam, como por exemplo, se gosta de emo, elas se obrigam a se vestir de emo!
    então todos que gostem de metal tem que usar preto e cabelo comprido!

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  4. e viva o modismo, sociedade capitalista e publicitários que ganham dinheiro com isso \o/

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